Você come comida ou emoções?

Nutricionista Daniella Brito explica a influência dos sentimentos no processo de emagrecimento

As pessoas devem comer comida de verdade.

As pessoas não devem comer emoções. Se alimentar de ansiedade, rancor, tristeza, tédio, solidão, decepção, cansaço, problemas… engorda. E o sobrepeso, a obesidade são comprovadamente um sério risco à saúde.

Para comer bem, corretamente, é preciso se autoconhecer para saber lidar com uma fome que não é fisiológica, mas uma canalização das emoções em alimentos geralmente nada saudáveis: estamos falando da fome emocional, do comer por impulso, do famoso “descontar tudo na comida” – um hábito que acende sinal de alerta. De acordo com a nutricionista Daniella Brito, “comer para se sentir melhor preenchendo uma necessidade emocional”, além de levar ao ganho excessivo de peso, normalmente significa que a pessoa não está lidando bem com seus sentimentos e que precisa de ajuda.  

Você come comida ou emoções? Dra. Daniella Brito Nutricionista
Para a nutricionista Daniella Brito o “descontar tudo na comida” é um hábito que acende sinal de alerta

“Quem passa por esse processo de compulsão alimentar vive uma constante luta interna. Passa o tempo todo em busca de dietas e sofre uma decepção atrás da outra. Isso porque não consegue emagrecer ou se emagrece, ganha peso novamente e de forma muito rápida. É um sofrimento que só faz repetir os erros: sentimento de impotência, baixa autoestima, depressão, ansiedade e, de novo, a fome emocional”, observa a nutricionista trespontana.

Com apenas 28 anos, Daniella Brito sabe muito bem o que fala sobre a relação comida e emoções porque, além de muito estudo, ela vivenciou a batalha. Saiu vitoriosa quando se convenceu de que a solução era a transformação pessoal e não exatamente as dietas cheias de restrições, que prometiam milagres iguais para todo mundo e que, ao final, se convertiam em desestímulo. Optou pela mudança de comportamento, partindo do princípio de se autoconhecer. “Comecei a analisar quando sentia fome e as situações que me levavam a comer aleatoriamente. Vi que eu era – que eu sou – capaz. Busquei os caminhos certos, emagreci sem perder saúde, cheguei ao resultado que eu queria, me mantenho e me tornei realizada e feliz”, revela.

Quando escolheu a formação em Nutrição, Daniella já tinha em mente a proposta que executa com maestria há quatro anos: ser a última nutricionista para cada um de seus pacientes. Ela explica que os resultados satisfatórios vêm sendo obtidos através de muita conversa, da compreensão de que é preciso conhecer para driblar as circunstâncias que levam à compulsão alimentar, ao ganho excessivo de peso, à dificuldade de emagrecer. O atendimento personalizado inclui incentivo e acesso a esclarecimentos de dúvidas. Além disso, cada paciente tem seu plano alimentar elaborado com alimentos que ele gosta e que é possível comprar – tanto no quesito financeiro quanto na facilidade de encontrar no comércio local. “Assim, com alimentação agradável, a pessoa consegue seguir o plano, mais que isso: consegue se reeducar, chegar ao peso ideal e nunca mais ter que travar a guerra contra a balança”.

A borboleta é a marca da profissional. “O paciente chega aqui infeliz com sua aparência, com as doenças e limitações que vão surgindo devido à obesidade. Refugiado em seu casulo. Aos poucos, percebe sua própria identidade, sua essência, sua força, então, se transforma, se reencontra e está pronto para uma nova vida: bela, alegre, de liberdade de boas escolhas. Estou aqui para apoiar todo esse processo” – finaliza Dra. Daniella.