Cineclube Rojão traz a magia do cinema para Três Pontas

“Marte Um” sinaliza estreia do projeto. Sessão gratuita será nesta quarta-feira (27), no Centro Cultural “Milton Nascimento”

O dia a dia de uma família negra de classe média baixa na periferia de uma grande cidade. Entre trabalhos, utopias, amores e traumas os Martins tentam seguir vivendo num Brasil em mudanças…

Indicado ao Oscar 2023, “Marte Um”, do cineasta mineiro Gabriel Martins, será exigido nesta quarta-feira (27), no Centro Cultural “Milton Nascimento”, em Três Pontas. A sessão começará às 19 horas, e a entrada será de graça. Os ingressos serão distribuídos com meia hora de antecedência e não será permitida a entrada com alimentos e bebidas.

Cineclube Rojão traz a magia do cinema para Três Pontas
Cineclube Rojão nasce exibindo e promovendo debate sobre “Marte Um”, do cineasta mineiro, Gabriel Martins

Assim, com a projeção do longa, consagrado com oito troféus no 23º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (2023), nasce o Cineclube Rojão, um lugar onde os trespontanos se reunirão para celebrar a magia da Sétima Arte. A iniciativa sociocultural é do jornalista, professor, historiador e pesquisador de cinema, Flávio Reis, com apoio da Prefeitura de Três Pontas consolidado através da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo.

Cineclube Rojão traz a magia do cinema para Três Pontas
Cineclube Rojão

Explorando o Cinema Brasileiro

“Nossa meta é promover a apreciação do cinema brasileiro, oferecendo uma seleção cuidadosa de filmes que refletem a diversidade e a riqueza cultural do nosso país. Cada exibição será uma oportunidade de mergulhar em narrativas envolventes, explorar novos horizontes e fortalecer nosso orgulho pela produção cinematográfica nacional”, começa Flávio, e acrescenta: “mas esse não é o único objetivo”.

Cineclube Rojão traz a magia do cinema para Três Pontas
“Todos são bem-vindos a participar dessa jornada única. O Cineclube Rojão é mais do que uma simples projeção de filmes; é um ponto de encontro, de descoberta e de celebração da arte cinematográfica” (Flávio Reis – idealizador)

Encontros e debates

Quinzenalmente, após cada sessão, o público será convidado a participar de debates e discussões, compartilhando suas impressões, insights e opiniões sobre o filme exibido. Para o idealizador do projeto, essa troca de ideias enriquece ainda mais a experiência cinematográfica, estimulando a reflexão crítica e o diálogo construtivo.

Flávio Reis explica ainda que o convite é aberto a todos os amantes do cinema, independentemente de idade, formação ou origem. “Todos são bem-vindos a participar dessa jornada única. O Cineclube Rojão é mais do que uma simples projeção de filmes; é um ponto de encontro, de descoberta e de celebração da arte cinematográfica. Estamos comprometidos em reavivar a magia do cinema em Três Pontas e em proporcionar uma experiência cultural enriquecedora para todos os nossos espectadores”.

Princípio

Flávio Reis é apaixonado por cinema e iniciou suas pesquisas sobre a história da Sétima Arte, especialmente a nacional, ainda na faculdade. O assunto foi escolhido para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nas graduações em Jornalismo e em História. O mestrado se desenrolou dentro de “História e Teoria do Cinema Brasileiro”. No ambiente acadêmico, Flávio frequentava um cineclube, presença que julga ser a grande responsável pelo amor que potencializou pelas obras cinematográficas. Foi também enquanto estudante do ensino superior, que ele criou, em 2018, o curta-metragem “Projeção” que pode ser assistido neste LINK.

“De tudo isso surge meu interesse em trazer esta oportunidade para Três Pontas. A oportunidade de termos ‘um cinema’ mesmo que quinzenalmente. A oportunidade de exibir filmes, mas também de promover o encontro de pessoas interessadas em cinema. A oportunidade de promover o encontro de pessoas que possam propor intervenções e até mesmo dispostas a fazer cinema, já que temos aqui tantos talentos”, pontua.

Finalizando, Flávio Reis reforma a parceria. “Escrevi o projeto e apresentei ao secretário de Cultura, o Alex Tiso. O apoio foi imediato, nos cedendo o Centro Cultural, já que esse projeto tem cunho cultural, educacional e, obviamente, social. Daí, comecei a buscar direitos autorais de filmes com distribuidores para que possamos exibir as obras legalmente. Assim, o Cineclube Rojão vai fluindo”, completa Flávio Reis.

Marte Um – trailer

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