Bullying no transporte escolar: Três Pontas aprova nova lei
Iniciativa do vereador Matheus Dias propõe ações permanentes de conscientização em veículos escolares, com foco na prevenção e no respeito mútuo
Na noite da última segunda-feira (09), a Câmara Municipal de Três Pontas viveu um momento significativo para a comunidade escolar. Em Sessão Ordinária marcada por tranquilidade e consenso, foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei nº 007/2025, de autoria do vereador e secretário da Mesa Diretora, Matheus Dias Silva (PRD), que institui, de forma permanente, uma campanha de combate ao bullying nos veículos de transporte escolar do município.
“Educar é também proteger. E o transporte escolar precisa ser uma extensão do ambiente de acolhimento que a escola deve proporcionar”, declarou o vereador Matheus.

Bullying no transporte: um problema real, um enfrentamento necessário
Atos de bullying, infelizmente, não se restringem aos muros escolares. O trajeto de ida e volta à escola pode ser, para muitas crianças e adolescentes, um momento de medo e sofrimento silencioso. Consciente dessa realidade, o projeto busca sensibilizar estudantes, motoristas, monitores, profissionais da educação e toda a comunidade escolar sobre o respeito mútuo e a empatia.
O texto aprovado autoriza o município a firmar parcerias com instituições públicas e privadas para a produção de materiais gráficos, capacitação de profissionais e ações educativas. A sinalização nos veículos deve seguir todas as normas de segurança previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
Diálogo e responsabilidade
Segundo o vereador Matheus Dias, a ideia do projeto surgiu a partir de conversas com a secretária de Educação, Mariane Pimenta, além de análises com o corpo jurídico da Câmara e alinhamentos com o presidente do Legislativo, Myller Bueno de Andrade.
“Essa é uma proposta construída com escuta e responsabilidade. A educação precisa caminhar com políticas públicas que promovam o bem-estar das nossas crianças e adolescentes”, reforçou o autor da proposta.
Embora questionamentos sobre fiscalização e sanções tenham sido levantados, prevaleceu o entendimento unânime de que o projeto representa um avanço humanitário e pedagógico. “Nosso papel é plantar sementes de respeito, e isso começa com informação e ação”, completou o vereador.

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