Vacina contra a Meningite Bacteriana está liberada para toda a população acima de 16 anos, anuncia SMS de Três Pontas
Campanha vai até 28 de julho para prevenir a doença grave e que apresenta aumento de casos no inverno
Casos de Meningite Bacteriana tendem a aumentar no inverno, mas a doença pode ser evitada através da vacina. E uma das prioridades das equipes de saúde de Três Pontas é justamente incentivar a prevenção. A vacina contra a Meningite ACWY (Conjugada) está liberada para toda a população acima dos 16 anos. No caso dos adolescentes, é necessário que eles tenham tomado a última dose de vacina contra a Meningite há cinco anos.
“Nossa campanha vai até a sexta-feira, 28 de julho. Ainda dá tempo dos trespontanos irem ao centro de saúde em busca do imunizante e quanto antes as pessoas receberem a dose preventiva melhor será para elas e para todos, afinal a meningite bacteriana pode ser transmitida pelas vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta”. A explicação é da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em Três Pontas, enfermeira Lara Miranda da Silva.
As salas de vacina nas unidades de saúde públicas de Três Pontas funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Quem for se vacinar deve apresentar o Cartão de Vacinas, o Cartão SUS e um documento que contenha o CPF.
Mais sobre a doença
A Meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, ela é considerada endêmica. Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão. O sexo masculino é o mais acometido pela doença.
Ainda conforme descreve o Ministério da Saúde, a Meningite é uma doença grave, portanto, diante de suspeita, deve-se procurar imediatamente o atendimento médico.
Sintomas da Meningite Bacteriana
A Meningite Bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, tais como, mal-estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado (confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves podem aparecer. São eles: convulsões, delírio, tremores e coma.
Em recém-nascidos e bebês, alguns desses sintomas podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal, ter sono profundo ou ficar irresponsivo a estímulos. Também pode apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais.
Na Septicemia Meningocócica (também conhecida como Meningococcemia) – que é uma infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis – além dos sintomas acima, podem aparecer fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen (barriga), respiração rápida, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo.
“Somente o médico pode determinar se a pessoa tem a doença, o tipo de meningite e o melhor tratamento. Mas, o que o médico e todos nós recomendamos, em primeiro lugar, é prevenção. A vacina é de graça, é um direito do cidadão e está aí para isto: proteger”, finaliza Lara Miranda.
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