Danilo Moreira Cizoto, da cidade de Santana da Vargem, foi quem recebeu o Troféu 2024, representando a categoria

A profissão de apanhador de café é fundamental para o sul de Minas, onde a cafeicultura é historicamente uma mola mestra da economia. Apesar da modernização e do uso crescente de maquinários, esses trabalhadores continuam desempenhando um papel crucial na colheita, preservando a qualidade e a tradição do café das Gerais.

Reconhecendo o valor de centenas de homens e mulheres, que com habilidade e disposição desempenham no campo o trabalho árduo e essencial, o promotor de Eventos, Túlio Barbosa Pereira, lançou o Troféu “Mãos que Derriçam Café”. O objetivo, explica o promoter, é prestar a homenagem especial abraçando com carinho a dedicação e o esforço desses profissionais.

Durante a Safra 2024, ainda a pleno vapor em diversos municípios produtores, o projeto saiu do papel. A escolha de um trabalhador para representar todos os apanhadores foi realizada através de uma postagem nas redes sociais. Danilo Moreira Cizoto foi selecionado para ser o rosto dessa homenagem, simbolizando o respeito e a admiração por todos os apanhadores de café da região.

As fotos oficiais e a entrega do Troféu ocorreram em Santana da Vargem, em um sítio localizado na comunidade São Lourenço. “Os apanhadores de café enfrentam jornadas exaustivas e condições adversas para colher os grãos que sustentam a economia regional. Com esta homenagem, reafirmamos nosso compromisso de valorizar e reconhecer cada esforço, cada sacrifício e cada contribuição desses trabalhadores incansáveis”, destaca Túlio.

O idealizador da homenagem faz questão de valorizar também suas origens, citando ser filho de Rosely Barbosa e Gilmar Justino Pereira, moradores da região rural de Santana da Vargem. Ao comentar que o pai trabalha com café e que ele próprio já foi um apanhador, Túlio – que atualmente reside em Varginha – revela de onde veio a inspiração para criar o Troféu “Mãos que Derriçam Café”: da vivência familiar, da própria experiência.

Em seguida, afirma estar feliz por ter conseguido vencer obstáculos que foram surgindo no decorrer da execução do agraciamento. Comenta que foi difícil até mesmo conseguir candidatos, o que – na opinião do promotor de Eventos – significa que é uma categoria tímida, reservada. Depois, comemora o feito.  

Já planejando a próxima edição do Troféu para a Safra 2025, Túlio Pereira reforça: “não é uma premiação. É uma homenagem para todos, porque todos – sem exceção, merecem. É uma homenagem que busca reconhecer um grupo muitas vezes esquecido. Em meio a tantas premiações voltadas para a qualidade do café, é essencial lembrar e valorizar aqueles que, com suas mãos, garantem a excelência dessa produção”.

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