A Flor do Buriti: filme premiado que chegou aos cinemas brasileiros na semana passada, será exibido hoje (10) em Três Pontas

Obra se baseia em eventos vividos pelo povo indígena Krahô, no Tocantins, dentre eles, o massacre de 1940

Os trespontanos amantes da chamada Sétima Arte ganham nesta quarta-feira (10) um super presente: a exibição gratuita de “A Flor do Buriti”. O filme que levou o prêmio de Melhor Equipe na mostra Un Certain Regard  – paralela ao Festival de Cannes, na França, estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira (04), emocionando os  espectadores por todo o país. Graças ao prestígio que o Cineclube Rojão tem alcançado, Três Pontas também poderá assistir ao filme que se baseia em história real vivida pelo povo Krohô, no estado do Tocantins.

Sinopse

“Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar, durante a Ditadura brasileira. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô continuam a caminhar sobre a sua terra sangrada, reinventando a cada dia infinitas formas de resistência.”

A Flor do Buriti: filme premiado que chegou aos cinemas brasileiros na semana passada, será exibido hoje (10) em Três Pontas

A Flor do Buriti (Direção de Fotografia: Renée Nader Massora)

“A Flor do Buriti” terá início às 19 horas, no Centro Cultural “Milton Nascimento”. Após a exibição do filme, será realizada uma discussão aberta ao público sobre os temas abordados na narrativa. Este momento de troca e diálogo promete aprofundar a compreensão e o debate sobre as questões retratadas na obra de João Salaviza e Renée Nader Massora. Participar dessa discussão é ainda uma maneira de se engajar ativamente com o conteúdo e de ouvir diferentes perspectivas.

O professor Flávio Reis convida todos para acompanharem pelo Instagram do Cineclube Rojão, a mensagem especial da professora de História da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Helena Azevedo Paulo de Almeida, oferecendo insights valiosos sobre o contexto do filme A Flor do Buriti. “Faça parte desta experiência cultural e educativa, enriquecendo seu conhecimento e contribuindo para uma discussão significativa sobre a história, a identidade, sobre questões sociais e políticas brasileiras e sobre a luta e necessidade de fortalecimento dos povos originários do nosso país”, reforça o criador do Cineclube Rojão.


A Flor do Buriti (Direção de Fotografia: Renée Nader Massora)

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