As Múltiplas Camadas do Ser é o novo álbum de Cassius Klay
Lançamento tem 10 faixas de rock, pop e música mineira e reúne vários amigos de Três Pontas e outras cidades do sul do estado
Cassius Klay lançou na sexta-feira (01/11) seu segundo álbum, As Múltiplas Camadas do Ser, que vem na sequência de “Real ou Irreal” (2023).
O álbum traz seus últimos 09 singles, dos quais 07 passaram por um processo de remasterização. O álbum também inclui uma faixa-bônus, “A Terra, o Céu e o Mar“, música gravada em colaboração com Bruno Morais junto nos vocais e Ark2 (Bruno, Felipe Kuringa e Paulo Loures). Para celebrar o lançamento, Cassius Klay se apresentará no Ummagumma Classic Rock Festival 6ª edição, no sábado, 16 de novembro, no Verdes Eventos, em Três Pontas. A banda formada por amigos e parceiros musicais de longa data traz Felipe Kuringa (Ark2, OBando), Heitor Branquinho (3 álbuns lançados), Fernando Marchetti (Compasso Lunnar) e Eduardo Mendonça (Coma Alcoólico), todos trespontanos.
Natural de Belo Horizonte e conectado com a cidade de Três Pontas (MG) há 25 anos, onde já morou por cinco anos, o vínculo nasceu no crucial ano de 1999, quando foi morar em uma república com amigos da cidade e estes fizeram a ponte para a parceria Cassius Klay e Ark2. Cassius Klay, com eles cantava canções dos Beatles em canjas, tudo isso enquanto cursava Direito em Poços de Caldas (MG). Foi lá que ele começou a tocar na noite e realizou suas primeiras gravações, com influência principalmente do músico e baixista Guilherme Cabral (34 Blues, LaTuya) e que o inseriu ao lado de Emerson Cunha (baterista) no meio musical poços-caldense.
De lá para cá, muita água passou por debaixo da ponte. Cassius não concluiu a faculdade e em 2002, voltou para Belo Horizonte e acabou se formando em Publicidade. Em 2005/2006, convidou Felipe Kuringa e Bruno Morais para gravações. Nesse período, Felipe frequentemente levava Cassius para Três Pontas, o que fortaleceu ainda mais a amizade entre eles. Ambos se apresentaram diversas vezes, juntos, nos bares da cidade. Além disso, Felipe apresentou a Cassius vários músicos da cidade, que também se tornaram grandes amigos e parceiros, dos quais muitos estão no álbum As Múltiplas Camadas do Ser. Depois disso Cassius Klay participou de empreitadas musicais ao seu lado, ingressando no Änïmä Minas (grupo local trazendo músicas de Milton Nascimento) e na sequência também participou com toda essa “galera” de várias faixas de “…E a gente sonhando” (2010), álbum de Milton Nascimento, produzido por Milton e Marco Elizeo.
Na sequência, Cassius Klay se tornou um artista e compositor com crescente presença no rádio, divulgando suas canções, “criei uma considerável rede de contatos, desenvolvi um verdadeiro trabalho de escritório, minhas canções já tocaram em todas as partes do Brasil, de Rio Branco (AC) a Uruguaiana (RS). Eu mesmo divulgo e mesmo com as limitações até que a lista cresceu, não posso me comparar com os grandes nomes, artistas de gravadoras ou com os que têm forte estrutura financeira por trás, aqui somos eu, um computador e muita disposição”. Mais de 300 emissoras FM comprovadamente já tocaram suas canções.
As Múltiplas Camadas do Ser – Cassius Klay
Seu novo álbum conta com canções marcantes trazendo histórias e influências distintas e colaborações especiais. Em “Deserto Árido (e assim vem o sol)”, a música reflete sobre o excesso de luz, inspirada por George Harrison e Beto Guedes, com Guilherme Cabral no baixo e teclados, e Ricardo Costa (Monday Talks, de BH) na bateria. “Pro Bem DNA Terra” surge inspirada na natureza, após assistir uma alarmante reportagem ambiental e a conexão com um beija-flor nesse mesmo dia. Felipe Kuringa é o músico mais atuante tocando todos os instrumentos com exceção da bateria de Paulo Loures e a Slide-Guitar de Cassius Klay, enquanto o coro é Bruno Morais (Ark2, Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd, OBando), Renata Diniz (Banda Little Pill, Ummagumma) e James Cabral. Já em “O Colar de Bárbara”, a noite de espetáculo musical no Palácio das Artes em Belo Horizonte inspirou a canção, com participação de João Marcos Veiga na letra, foi gravada com o Compasso Lunnar, grupo trespontano formado por Tutuca, Ismael Tiso, Clayton Prosperi e Fernando Marchetti – os três primeiros juntamente com a cantora Bárbara Barcellos se apresentaram na fatídica noite que inspirou Cassius.
“Diamante num Jardim” traz acordes complexos, apesar de sonoridade suave MPB/Rock/Pop, com influência de Milton Nascimento, foi gravada com a turma de Poços de Caldas, Guilherme Cabral, Rodrigo de Almeida e João Paulo Cioffi. “A Gata Azul” é uma homenagem a uma mulher que amava gatos, ele gravou com Ark2 e fizeram um rock contagiante. “Bem me quer, Mal me quer”, composta e gravada com Heitor Branquinho (fez boa parte dos vocais principais), explora o dualismo entre o bem querer e a repulsa, com uma vibe que lembra Skank e George Harrison na guitarra. “Tragam as Crianças Estelar” é um chamado utópico com influências de Lô Borges e do Clube da Esquina, composta e gravada com Fernando Marchetti.
“Água Viva” é uma homenagem escrita por Cassius Klay para Milton Nascimento e foi gravada com Clayton Prosperi na flauta e Ismael Tiso nos demais instrumentos e nos arranjos. Em “A Terra, o Céu e o Mar”, cada planeta é mencionado numa narrativa e sonoridade espacial que evolui para um rock influenciado por Led Zeppelin, com Bruno Morais cantando junto e o Ark2 e Ismael Tiso no órgão. Finalmente, “Paraíso que Sonhei”, inspirada por um sonho, canta sobre união e desunião. Traz Ark2, o piano de Clayton Prosperi, a Slide-Guitar melódica de Cassius Klay e as guitarras faiscantes de Felipe Kuringa, a música traz esperança em tempos turbulentos.
As Múltiplas Camadas do Ser – Cassius Klay já está disponível nas plataformas de música.