Crianças e adolescentes: primeiro o contato afetivo, depois a tecnologia usada com sabedoria

Por Fabio Henrique Silva, psicólogo

A tecnologia e seus avanços nos auxiliam nas tarefas do dia a dia: pagar um boleto, saber da previsão do tempo, encontrar o melhor caminho numa viagem, saber as últimas notícias, entre outras coisas.

Entretanto, a tecnologia pode também nos prestar um desserviço. Quero me ater especificamente no uso excessivo de telas por crianças e adolescentes. Sabe-se que nossa sociedade muitas vezes nos impõe um ritmo acelerado e até mesmo sobrecarregado de tarefas e compromissos. Em uma rotina exacerbada de tarefas usamos a tecnologia de forma equivocada. Ao colocarmos uma tela, seja ela qual for, um celular, um tablet, um computador ou uma televisão, estamos atendendo uma demanda do adulto e não da criança.

Pesquisas na área do desenvolvimento infanto-juvenil demonstram que o cérebro em formação da criança pode ser prejudicado com a super exposição às telas. Além disso deixamos de lado o essencial na formação da criança e do adolescente, que é a convivência social e familiar. Nos humanizamos, entre outras coisas, através das trocas afetivas que realizamos e qualquer tela nunca será capaz de realizar essa função.

Cabe ao adulto dar-se conta disso e fazer um uso consciente da tecnologia não priorizando ela em detrimento do contato afetivo entre o adulto e a criança.

Fabio Henrique Silva, psicólogo
CRP 04/46863

Crianças e adolescentes: primeiro o contato afetivo, depois a tecnologia usada com sabedoria
Crianças e adolescentes: “Pesquisas na área do desenvolvimento infanto-juvenil demonstram que o cérebro em formação da criança pode ser prejudicado com a super exposição às telas. Além disso deixamos de lado o essencial na formação da criança e do adolescente, que é a convivência social e familiar.”

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