Setembro Amarelo – Vamos falar sobre a vida
Por Nathália Lopes, psicóloga clínica
Você provavelmente já ouviu falar da campanha Setembro Amarelo. Essa iniciativa, que acontece durante todo o mês de setembro, foi criada para conscientizar a sociedade sobre a prevenção do autoextermínio.
Uma pergunta importante que devemos nos fazer é: por que precisamos falar sobre isso? E como podemos vivenciar o Setembro Amarelo de maneira sensata e coerente, enquanto sociedade?
Quando discutimos o Setembro Amarelo, estamos também destacando a importância de cuidar da saúde mental. Não podemos mais ignorar as pessoas que enfrentam transtornos como depressão, ansiedade e outros. Precisamos criar espaços onde possamos falar sobre a vida, oferecendo conforto e mostrando que, apesar dos desafios, dores e angústias, a vida também é cheia de alegrias, conquistas e momentos felizes. Tudo passa.
É fundamental saber escutar o sofrimento dos outros. Mas não de qualquer jeito; é preciso escutar com o coração, acolhendo e compreendendo que a dor do outro é única e individual, sem minimizar ou buscar soluções simples para problemas complexos.
“Se precisar, peça ajuda”, este é o lema do Setembro Amarelo nesse ano de 2024. Embora possa soar clichê, é crucial reforçá-lo, pois, infelizmente, muitas pessoas ainda deixam de buscar ajuda por medo, vergonha ou por parecer fraqueza. Algumas acreditam que não precisam se preocupar tanto com a saúde mental, mas isso não é verdade.
Para finalizar, é importante lembrar que as ações dessa campanha não devem se limitar ao mês de setembro. Falar sobre a vida e seus desafios, aprender a acolher o próximo, valorizar as dores da alma e cuidar da saúde mental devem ser práticas constantes.
Deixo aqui um convite: que este mês sirva como um lembrete para que você cuide mais da sua saúde mental e também das pessoas ao seu redor.
Com carinho,
Nathália Lopes
CRP 04/31813
Nathália Lopes, psicóloga clínica, com mais de dez anos de experiência.
Acredita que, embora a vida possa ser desafiadora em muitos aspectos,
o potencial de resiliência de cada pessoa é ainda maior.
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