A Paternidade na Contemporaneidade
Por Enio Cesar, psicólogo, para o Especial Mês dos Pais – SintonizeAqui
Com as diversas configurações familiares, sociais e de trabalho na contemporaneidade, a paternidade oferece novos desafios. Entendendo a função paterna – que pode ser exercida pelo pai biológico ou por outra pessoa – como a autoridade que regula o sujeito no campo das regras, faz-se cada vez mais necessário que esta comporte também presença afetiva, mesmo com tantas demandas decorrentes do trabalho e da vida social.
Estabelecer tempo de qualidade com os filhos é cuidar da saúde mental de ambos. Realizar passeios, refeições em família sem o uso de telas, conversar com os filhos mesmo em idade tenra são formas de validar o outro como o ser humano que é, sem estabelecer relação de superioridade. Fazer-se presente quando estiver distante fisicamente. Participar da vida do filho é essencial para a formação do sujeito e para a consolidação desta relação.
A paternidade não é dada, ela é construída e estabelecida conforme nos propomos a ela. Não há receitas mágicas nem garantias, mas é possível de ser praticada com erros e acertos, desde que estejamos comprometidos com a difícil e gratificante função de cuidar do outro.
Enio Cesar do Couto Scatolino
Psicólogo – CRP/MG 26.363
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