Voluntários formam os “Pimpolhos da Alegria”, a nova turma que leva risos e mais vida ao Hospital de Três Pontas
Eles estão ansiosos, contando os minutos para que os ponteiros cheguem logo às 16 horas. Será quando as portas do Hospital São Francisco de Assis, de Três Pontas, se abrirão para que eles, os “Pimpolhos da Alegria”, realizem o segundo ato, levando diversão e distração aos pacientes. O primeiro encontro aconteceu sábado passado (29) e foi um sucesso na concepção dos voluntários, de profissionais da Santa Casa e também de pessoas hospitalizadas – foco da ação humanitária.
Os “Pimpolhos da Alegria” são nesse primeiro momento cinco: Eliana Marcelino de Freitas, Aline das Graças Pires, Adriano Carlos Mesquita, Mateus Silva Feliciano e o Ator Robson Sebastian, que elaborou o projeto. “O Hospital não pertence à Prefeitura, o Hospital pertence à população e todos nós, trespontanos, temos que fazer a nossa parte e ajudar essa instituição. Eu e esta turma animada estamos tentando cumprir com a nossa obrigação social. Somos todos voluntários e queremos doar nosso tempo onde há pessoas que muito precisam”, destaca Sebastian com motivação.
Pelos corredores e quartos do Hospital, os “Pimpolhos” espalham humor em cenas rápidas, as chamadas “esquetes”. Arrancam risos e conseguem fazer com que os pacientes e acompanhantes interajam. É um momento único e gratificante, avalia o Ator, ao lembrar cada sorriso arrancado de quem está no leito, lidando com dores, lutando contra doenças e pela sobrevivência. Para Robson, “são nossos irmãos e afastar deles a tristeza, o desânimo, a ansiedade, o medo é contribuir para a recuperação, é plantar esperança”. E ele tem razão. Estudos revelam que a alegria no ambiente hospitalar minimiza os transtornos e se torna um recurso terapêutico.
A intenção é dar vida longa ao projeto e para isso o grupo conta com o apoio da Diretoria do Hospital que, ao dar a abertura, sinaliza confiança na capacidade e na responsabilidade com que os “Pimpolhos” colocam a ideia em prática. “Estamos honrados com a oportunidade. Nosso projeto é levar risos, um pouquinho de sonho e de fantasia para os pacientes de todas as idades, é ajudar a promover bem estar. Estamos sendo compreendidos e incentivados pela Provedoria, pela equipe hospitalar, então, agradecemos”.
Ainda na opinião de Robson Sebastian, o Hospital de Três Pontas possui infraestrutura, quadro de funcionários e corpo clínico merecedores de reconhecimento e de auxílio. Assim, reforça que cada um ajude à sua maneira e possibilidade. O voluntário lembra que a colaboração pode vir em ações simples, tais como a dos “Pimpolhos da Alegria”. O que talvez ele tenha se esquecido é que, embora “simples”, atitudes assim demandam disponibilidade e amor ao próximo, portanto, são ainda mais dignas de aplausos.