Trespontanos vivenciam Jogos Olímpicos 2016
Doze mil ingressos vendidos, Maracanãzinho animado, explosivo e uma equipe estreia nas Olimpíadas com derrota para o Brasil. A seleção bicampeã verde e amarelo de vôlei venceu nesta segunda-feira (8) as visitantes argentinas por 3 sets a 0 e segue firme em busca do terceiro ouro.
No domingo (7), os times eram outros, não havia brasileiro em quadra, mas estar ali na casa do voleibol durante o Rio 2016 foi empolgante, afirma Edilson Vitor da Silva, popularmente chamado Dimel. Empreendedor do segmento transporte e adepto em especial das modalidades esportivas futebol e ciclismo, o trespontano assistiu às partidas masculinas entre Rússia que venceu Cuba por 3 x 1 e Argentina e Irã com placar de 3 sets a 0.
“Foi muito bom. Todos que tiverem a oportunidade e condições devem ir, pois as Olimpíadas são momento único. Os jogos de vôlei, por exemplo, se transformam em um show”, motiva “Dimel”.
Um passeio pela Cidade dos Jogos
Acompanhado do primo, o Educador Físico Gabriel Brito – “Bibi” e do amigo Giovani Ribeiro, de Três Corações, “Dimel” chegou ao Rio de madrugada. Passeio obrigatório, o grupo foi à Gávea onde, entre os pontos turísticos, está o Estádio Rubro-Negro. Apaixonados pelo Flamengo, “Dimel e Bibi” aproveitaram para rever o espaço do time. No Estádio, eles já viram jogos juniores e masters, além de treinos da equipe pela qual torcem com toda força gerada pelo coração. “Alguns lugares da Gávea estão interditados porque equipes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha estão treinando lá”, completa o turista.
Também foram à Candelária onde está a pira do povo! A turma sul mineira registrou o momento ao lado da escultura que se mexe com o vento, que tem a Igreja da Candelária ao fundo e que foi acesa pelo atleta da Vila Olímpica da Mangueira, Jorge Alberto Gomes, de 14 anos.
À noite eles se dirigiram ao Maracanãzinho para acompanhar o vôlei. Pegaram o caminho de volta logo após as partidas.
“A cidade está uma loucura! O clima olímpico é constatado em todos os lugares. Todas as nacionalidades vivendo este clima é muito bonito. Vimos por todos os lados a Força Nacional, o Exército, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e não presenciamos incidente algum. Compramos os ingressos sem filas e entramos rápido no Maracanãzinho apesar do volume de pessoas”, observa “Dimel”.
Aos olhos do trespontano, o Brasil vive um momento muito especial. E ele tem razão. Sem a intenção de solucionar os problemas políticos, econômicos e sociais existentes por aqui, o País expõe a capacidade de ser, sim, competitivo, de alegrar e contagiar, de fazer espetáculos como foi a abertura oficial na sexta-feira (5) noticiada com elogios pela imprensa do mundo inteiro e como foi ontem (8) mais uma superação – no esporte e na vida – concretizada no ouro de Rafaela Silva durante o torneio de judô.
O Brasil vibra unido aos seus atletas, mas a maior torcida é para que os Jogos Olímpicos Rio 2016 deixem muito mais do que medalhas; que os rastros sejam, como cita o Médico Flávio José Kanter, “lições de convívio e congraçamento, esforço, dedicação para fazer bem, atingir e superar metas, lidar com sucessos e insucessos”.