Santana da Vargem: Homenagem de um amigo agradecido
Nas margens dos teus sonhos
Nas vargens das realizações
Tu, uma esmeralda brilhante
Brilha nas constelações dos agradecidos
De um universo que torna-se versos
Que tornam-se reais meus instantes
Santana meu poema sem pecado
Vargem do meu devaneio poético
Busco dentro de ti, tua figura
Sou pequeno eu sei para te mostrar
Esmeralda que ocupa o lugar
Na tua divina estrutura
Portas abertas, sorrisos sinceros
Cantar-te em versos quero
Mostrar-te para alguém
Tua igreja divinal
A feliciade tem portal
Dentro do teu seio também
Teu sorriso simbolizado
Que vai eternizar-se petrificado
Dentro do coração do poeta
Portas para mim foram fechadas
Mas tu, terra abençoada
Manteve tua porta aberta
Nos pântanos das tuas vargens
O poeta tem miragens
De nova aurora recordar
O que o poeta traduz
A saudade não é cruz
Que gosta de carregar
Carrego sim tua amizade
Pequena grande cidade
Dentro do meu coração
Benditos os teus habitantes
Que povoaram meus instantes
Quando pisei o teu chão