Melhor música do 45° Fenac é da Bahia
Foram três dias de uma jornada musical intensa em Boa Esperança. A fase final do 45° Festival Nacional da Canção (Fenac) que foi realizada no Clube Dorense trouxe uma mistura de ritmos, estilos, letras e melodias de muita qualidade. Nove jurados escolheram as cinco melhores canções, a música mais comunicativa e o melhor intérprete. O público também ajudou na escolha com o voto popular. A grande vencedora foi “Corte e Costura”, música de Vitória da Conquista (BA), que tem a composição e interpretação de Achiles Neto e Conrado Pera. Em 45 anos de Festival é a primeira vez que o troféu Lamartine Babo vai para a Bahia. “É muito significativo. Vou levar isso comigo para minha história como artista. Foi um privilégio representar a Bahia neste Festival que é o maior do País”, comenta Achiles Neto.
O segundo lugar foi para “Agridoce”, música interpretada pelo grupo “O Berço”, de Patos de Minas (MG). Já o regionalismo de Luis Dillah, com a canção “De Cabeça”, levou o terceiro lugar para São José do Rio Preto (SP). O quarto lugar ficou com o romantismo de Ruan Andrade Nogueira, de Recife (PE), com a música “Norte” e o quinto foi para “Espera”, canção de São Paulo, de Dani Black, interpretada por Bruna Moraes. O prêmio de melhor intérprete também ficou em São Paulo e foi para Lula Barbosa que encantou com a música “A mão do tempo”. A mais comunicativa trouxe um estilo latino com a “Boca da Noite” de Laís Lacôrte de Belo Horizonte (MG).
Durante o evento, que este ano foi dedicado ao compositor e escritor Fernando Brant, o Diretor do Festival Nacional da Canção, Gleizer Naves, entregou um troféu a dois integrantes do Clube da Esquina: Murilo Antunes e Toninho Horta que também fizeram parte da comissão julgadora do evento. Eles receberam o prêmio em homenagem ao colega letrista.
Enquanto o júri se reunia para fazer as escolhas das melhores canções da noite, o show com Renato Teixeira emocionou o público que cantou o tempo todo com o artista. No palco, Renato Teixeira falou que gosta de cantar em festivais. “Gosto muito de participar de festivais, pois é um momento que a rapaziada pode se encontrar para mostrar o seu trabalho”, comentou o artista no palco.
(Fonte: Luisa Nogueira Frota – Assessoria de Comunicação/Fenac)