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Marcha pela Vida dos Policiais – Três Pontas adere ao ato

Arlene Brito

Manifestantes vão se concentrar na Praça Cônego Victor e seguirão até o Quartel da PM (Foto: Hecio Rafael)

Praça Cônego Victor. É no coração da cidade que trespontanos vão se unir na tarde deste domingo (23) e, em Marcha, defender a Vida dos Policiais. O ato está sendo organizado pelo grupo “Direita Minas Três Pontas”, motivado por um crime que chocou o país. No último dia 10, o cabo da Polícia Militar, Marcos Marques da Silva, de 36 anos, foi executado por bandidos que praticaram assalto em Santa Margarida, município da Zona da Mata mineira.

De acordo com um dos líderes do “Direita Minas Três Pontas”, Adriano Novaes a Marcha tem como objetivo apresentar a solidariedade do povo trespontano a todos os profissionais que arriscam suas vidas trabalhando na área de segurança: policiais militares, policiais civis, guardas municipais, agentes penitenciários, vigilantes, enfim, àqueles que deixam suas casas e suas famílias diariamente para encarar os perigos “da rua”, em nome da proteção dos homens de bem e que, a exemplo do cabo Marcos, muitas vezes, “lamentavelmente, terminam vítimas da violência que combatem”.

Policiais de Três Pontas receberão reconhecimento durante ato público (Foto: Paulo Prado)

A concentração para a Marcha pela Vida dos Policiais está marcada para as 14h30min. Adriano explica que a passeata seguirá até a sede da 151ª Companhia de Polícia Militar de Minas Gerais (Quartel), no Bairro Cohab Ouro Verde. “Lá, prestaremos homenagem a esses guerreiros”, completa.

Quem participar, orienta Novaes, deve levar cartazes, faixas, enfim, material que ajude a expressar o apoio ao segmento da segurança pública e também privada.

Brasil unido

Quartel Militar de Três Pontas

A Marcha pela Vida dos Policiais unirá os mineiros e outros brasileiros neste domingo. O movimento está sendo preparado em diversas cidades, inclusive em vários estados além das fronteiras das Gerais. No Rio de Janeiro, por exemplo, esposas de policiais estão à frente do ato e destacam que o momento será de iniciar uma reeducação da população “de forma a honrar a vida desses heróis”. Será ainda, na opinião das organizadoras, porta aberta para agradecer e mostrar a necessidade de um trabalho conjunto que retribua zelando por esses “anjos fardados”.

Elas lembram que, além dos assassinados, muitos policiais são acometidos por depressão, agonizam e morrem torturados, sequelados “sem qualquer reconhecimento da mídia, dos governantes ou mesmo da sociedade civil”. Embora generalizem, o que dizem integra uma triste realidade. 

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