História: Em 13 minutos, Três Pontas vai de povoado à cidade
Por Mariana Tiso (Estagiária)
O Governo Municipal, em comemoração aos 150 anos de Três Pontas, por meio da Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo, produziu em 2007 um documentário que traz a história da Cidade desde quando ainda era um povoado. Com textos de Haroldo de Souza Figueiredo Junior e Luciene Oliveira Prósperi, o filme é dedicado aos historiadores Amélio Garcia de Miranda e Paulo Costa Campos.
O Canal UltraNativo teve acesso ao material intitulado “Três Pontas, povoado, vila, arraial e cidade”, e divulgou na sua conta no Youtube. A equipe do Sintonize Aqui deixa disponível, juntamente ao Canal, o vídeo que conta como as terras do atual Município começaram a ser habitadas.
Isso foi a partir da metade do século XVIII, quando moradores das regiões auríferas de Minas Gerais procuravam ouro nos sertões do rio Grande, já que acontecia a decadência da mineração. Ao aportarem na margem esquerda do rio, perceberam que as terras eram férteis, então, se fixaram na região e passaram a requerer terras, a título de sesmarias. Construíram ranchos de madeira, onde vendiam mantimentos, armas, pólvora, facões e machados, tecidos de algodão aos viajantes e aos habitantes recém-chegados.
O local ganhou o nome de Arraial da Capela de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas. Alguns sesmeiros ergueram a ermida em 5 de outubro de 1768 e, em 1794, o Capitão Bento Ferreira de Brito doou o patrimônio da Capela.
O povoado se desenvolveu com a cultura do café, passando à Freguesia em 1832 e a Município em 1841. Em 1852, Padre Francisco de Paula Victor assumiu a Paróquia de Três Pontas e iniciou uma grande onda de progresso no Município. Ele ampliou a primitiva Capela e fundou o Colégio Sagrada Família. Em 1857, a Freguesia foi elevada à Cidade.
O documentário teve na direção, roteiro e desing gráfico, Haroldo de Souza Figueiredo Junior. A correção histórica, ficou a cargo do professor e historiador Paulo Costa Campos. Uma trilha sonora de tirar o fôlego, traz para o documentário a participação de Clayton Prósperi nas músicas: “Sertão de Cafuas”, “Caminho e fé’ e “Feliz Cidade”. Haroldo Junior teve sua autoria em “Terra Única”.
As fotos usadas no documentário em boa parte foram resgatadas pelo Acervo da Casa da Cultura Alfredo Benassi, além da Associação Padre Victor de Três Pontas e do livro “A História de Três Pontas”, de Amélio Garcia de Miranda, e ainda houve ajuda das famílias de Fabiano Alexandrino de Abreu e Cláudio Veiga Brito.
Na ficha técnica também costa o nome de Edmilson dos Santos, Família Paulo de Paiva Loures e os Arquivos da Prefeitura Municipal de Três Pontas. A edição é assinada por Marcelo Rennó e a locução é de Rodolfo Marinho.
O documentário conta em 13 minutos a cronologia histórica da cidade. Confira.
(Foto página principal: Mariana Tiso)