Especial – Cura de câncer avançado é atribuída a Padre Victor
“A minha mãe está completamente curada e isso é um milagre de Padre Victor”. A afirmativa é do produtor comercial de uma banda de Três Pontas e colunista social, Mauro Bueno. Há quatro anos ele e os irmãos uniram forças para dar suporte à Maria Tereza de Jesus que, após um sangramento e por insistência dos filhos, decidiu se submeter ao exame preventivo. Ela acabou diagnosticada com câncer no útero.
A notícia, conta a dona de casa, chegou em 21 de abril, através de um médico do Centro Integrado de Assistência à Mulher e à Adolescente (Ciama). “Perdi o chão, olhei para cima e pensei na mesma hora, o Santo Padre Victor não vai deixar eu ficar com essa doença porque eu não nasci com ela. Eu vou sarar, o Santo Padre Victor vai me curar”, recorda Terezinha Bueno, como é mais conhecida.
Segundo os exames e alguns especialistas consultados à época, o tumor tinha 9 milímetros e já havia atingido o sistema linfático. O caso era muito grave, alertaram os médicos. Na opinião de vários deles, recorda dona Terezinha, dificilmente o tumor poderia ser removido dentro das margens cirúrgicas. Isto significaria a necessidade de um tratamento mais agressivo na tentativa de estabelecer a cura. Não bastassem as informações que tiraram de vez o sossego de toda a família, mais um obstáculo. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a previsão de internação era de 90 dias, tempo demais diante do avanço da doença, diante da inevitabilidade de intervenção imediata.
“Padre Victor encaminhou tudo para mim”, diz a devota. Todas as consultas e novos exames foram realizados com agilidade até os mais difíceis de serem agendados. Em 12 de maio, menos de um mês após receber a notícia, dona Terezinha foi operada em Varginha. Saiu do bloco cirúrgico e foi direto para o quarto; mais tarde tomou banho sem ajuda e passou o indispensável batom. Em casa, fez repouso absoluto, mas achava uma bobagem porque não sentia incômodo, nem dor. Sendo assim, não tomou o analgésico, único medicamento prescrito pelo cirurgião.
Quem acompanhou o caso se surpreendeu com o sucesso da cirurgia, mas por precaução dona Terezinha ainda passou por algumas sessões de radioterapia também em Varginha e de braquiterapia em São Paulo. Ia e voltava “sob a proteção de Padre Victor” e não sentiu efeitos colaterais. “Se eu estou aqui é porque ele me ajudou, ele não me deixou desanimar em momento algum”, reforça a devota que ‘viu’ muitos de seus colegas de radioterapia falecer.
Da descoberta da doença até o final do tratamento foram exatos 90 dias, o mesmo período que ela teria que esperar por uma vaga no SUS. Já no próximo ano, dona Terezinha será dispensada das visitas periódicas ao oncologista. “Não é porque eu consegui esse milagre que eu rezo para o Padre Victor, eu sempre rezei e ele nunca me desamparou”. De acordo com a devota, outras duas graças atribuídas a Padre Victor foram por ela alcançadas, a última no início deste ano quando o filho José Carlos teve a mão preservada após grave acidente em máquina secadora de café.
A devoção de dona Terezinha começou quando era ainda criança, morava na roça e ganhou de dona Lazinha, amiga da família, uma foto de Padre Victor. Já na cidade durante anos seguidos foi à Capela do Padre – Venerável pela Igreja Católica. Hoje ela não percorre mais os quilômetros de estrada de terra até a ermida, mas sempre vai à Igreja Matriz N.S. D’Ajuda e, aos pés de Padre Victor, agradece. Lá e no oratório de sua casa pede bênçãos e proteção à família, aos amigos, aos médicos e equipes de enfermagem, às Irmãs do Carmelo São José, aos integrantes da Associação Padre Victor de Três Pontas e a todos que de alguma maneira colaboraram para a realização do bem-sucedido tratamento.
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