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Coronavírus – Comitê deve decidir nesta quarta-feira se bares e restaurantes seguirão abertos em Três Pontas

O Comitê Municipal de Enfrentamento de Doenças Transmissíveis começará julho analisando se os bares e restaurantes de Três Pontas continuarão com atendimentos presenciais ou se fecharão suas portas, talvez pelos próximos 15 dias, retornando à exclusividade do “delivery”.

A decisão deverá ser tomada nesta quarta-feira (1º) e o questionamento veio à tona na quinta-feira passada (25), na semana em que a cidade registrou aumento significante de casos confirmados de Covid-19. Na data, três pessoas estavam internadas na Santa Casa contaminadas pelo novo Coronavírus e a escalada preocupou, sobretudo, a classe médica que integra o Comitê juntamente com outras categorias. Em reunião, lideranças aspiraram a possibilidade de tomada de nova decisão, já que muitos trespontanos defendem que o setor de bares e restaurantes tem contribuído para a disseminação do vírus. Cidadãos alegam que alguns desses estabelecimentos descumprem acordo sanitário assinado em abril – compromisso que levou à reabertura gradual do comércio na cidade – colocando a comunidade em risco diante da pandemia.

Preocupados com a possibilidade da volta da suspensão temporária das atividades, donos de bares e restaurantes se reuniram na tarde de ontem (29), no Auditório “Moacyr Pieve Miranda”, na sede da Associação Comercial e Agroindustrial (Acai-TP), oportunidade em que ouviram, mas também falaram. Eles apresentaram números e outras informações que comprovam a importância do segmento para seus colaboradores e até mesmo para a economia da cidade. Depois, assumiram novos deveres, visando a prevenção e, consequentemente, que o Comitê decida pelo prosseguimento dos trabalhos presenciais.

Associação Comercial defende que comércio local é capaz de atender às normas sanitárias e, assim, trabalhar combatendo o novo Coronavírus

Não promover música ao vivo, não servir pessoas em pé, seguir as regras sanitárias anteriormente previstas, tais como, lotação de 30% da capacidade do estabelecimento e ainda ações de união da classe estão entre as sugestões apresentadas pelo setor. Esses comerciantes pediram que seja levado até o prefeito Marcelo Chaves Garcia e também ao Comitê de Enfrentamento o pedido para que o Toque de Recolher passe das 22 horas para as 23h30min.

Para o presidente da Acai-TP, Bruno Dixini Carvalho, o encontro com os donos de bares e restaurantes foi válido e há uma questão favorável: a ocupação de leitos Covid-19 na Santa Casa de Três Pontas hoje (30) é de apenas um paciente.  O empresário manifestou que na reunião de amanhã defenderá a manutenção das atividades presenciais, confiando na capacidade de atendimento às normas por parte desses comerciantes. No entanto, alertou – reforçando as palavras dos secretários de Saúde e de Fazenda, Teresa Cristina Rabello Corrêa e Agnaldo Gomes Corrêa: “se tudo der certo, haverá maior rigidez sobre aqueles que descumprirem o acordo sanitário”.

Bruno Carvalho resumiu a posição da Acai-TP: “não é justo punir a todos pelo problema de alguns”, destacando que a maioria dos bares e restaurantes de Três Pontas está se esforçando e seguindo as determinações de prevenção ao novo Coronavírus.

Presidente da Acai-TP, Bruno Dixini Carvalho, defende que é preciso trabalhar, mas com consciência e responsabilidade social sempre (Foto: arquivo)

Participaram da reunião também o chefe da Vigilância Sanitária Municipal, Fábio da Silva Fonseca e o provedor do Hospital São Francisco de Assis, Michel Renan Simão Castro.

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