Começa nesta quinta-feira, a Festa Junina da Vila São Vicente de Paulo, em TP
A Vila São Vicente de Paulo, em Três Pontas, está em festa. Começam nesta quinta-feira (25) e vão até domingo (28) as comemorações juninas em prol da instituição filantrópica.
Beijo quente, caldo de feijão, canjica, cachorro quente, pastel, churros, churrasquinho, refrigerante e cerveja compõem o cardápio da festança que começará sempre às 19 horas, com exceção do domingo. No dia do encerramento, o início será mais cedo, às 16 horas.
Para animar o público, foram convidadas várias atrações musicais. Bruno e Diogo serão os primeiros a se apresentar, hoje. Amanhã, sexta-feira (26) o som ficará por conta de Plínio. Já no sábado (27) subirão ao palco Deivid e Ronaldo e para o domingo (28) é esperada a dupla Gleyber e Vitor Hugo.
Além dos shows, haverá também bingo. Quem ainda não colaborou pode levar até a instituição brindes para tornar o amistoso jogo ainda mais disputado.
Outra atração será a Quadrilha. Os estimados velhinhos da Vila vão dançar e se divertir, juntamente com o Clube da Melhor Idade Conviver e Crescer.
A Festa Junina da Vila Vicentina conta com a participação da comunidade em todas as fases de realização. A arrecadação será revertida para a própria instituição que atualmente abriga 54 idosos carentes e necessitados. Hoje, são 21 homens e 33 mulheres assistidos.
A comemoração, como de costume, será em frente à Vila. O endereço é Avenida Juvenal Corrêa de Figueiredo, 420 – Bairro Ouro Verde, em Três Pontas.
As Festas Juninas
Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram no País muitas características da cultura europeia. Um exemplo são as festas juninas.
No entanto, o surgimento dessas comemorações foi no período pré-gregoriano, como um evento pagão alusivo à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Elas também aconteciam no dia 24 de junho, no Brasil, Dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Cristo. Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, na qual são homenageados três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24 para São João e no dia 29 para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no Nordeste que se enraizou, tornando-se forte na cultura. Na região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, tais como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas – bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.
(Fonte: Jussara de Barros – Graduada em Pedagogia/Equipe Brasil Escola)