Chernobyl, nunca mais
Que mundo louco o que vivo
Que se torna radioativo
Nesta maldita era atômica
Como posso ser feliz?
Meu nobre sentimento diz
Não tenho a vida biônica.
Mundo da radioatividade
Que não traz felicidade.
No viver do dia a dia
Eu vejo e sinto a maldade
Dos homens, a criatividade
Da fatal moderna agonia.
Nações, potências se dizem.
Propaga-se em muitos países,
Nesta era espacial,
Malditos homens, insensatos!
Tornam-se bichos do mato
Células do irracional.
Neste meu século vinte
Os homens têm requinte
De guerriar-se nos botões.
Parece que cansaram um pouco
Ou se tornaram mais loucos
Abandonando os canhões.
Perderam o senso de justiça,
Tornaram-se bicho preguiça,
Do mal constroem os seus planos
Malditos fantoches da vida
Que levam as mentes feridas
Matando seres humanos.
“Nagazaki e Hiroshima
Também fazem parte das rimas,
Dos pesadelos lembrados
Pagaram com as próprias vidas,
Vidas outrora vividas
Nos corpos despedaçados”.
Pedaços de seres humanos
Irmãos de outros oceanos,
Jazem as vidas nas mortes,
Vítimas da bomba fatal,
A destruição mortal
Dos poderosos mais fortes.
Poluem, com o lixo atômico,
É um desastre astronômico.
Poluem uns tantos países
Descendentes dos macacos,
Já cavam novos buracos
Já voltam às suas raízes.