Cafés de cooperados da Cocatrel seguem com destino além das fronteiras brasileiras
Na última semana, mais dois conteiners de cafés depositados e preparados na Cooperativa foram diretamente exportados para os Estados Unidos. Além destes, já estão agendadas exportações para Itália e Austrália.
Essa prática de exportação já é uma realidade na Cocatrel. Desde o início do ano, os cafés da Cooperativa vêm sendo exportados para estes países e a expectativa é expandir ainda mais. Os contatos têm sido feitos regularmente, as visitas às feiras e a países importadores continuam sendo realizados e a tendência é que a Cocatrel cresça dentro desta modalidade de comercialização.
Para o superintendente comercial da Cocatrel, Manoel Rebelo Piedade, “a exportação direta dos nossos cafés traz benefícios à Cocatrel e aos nossos cooperados. Quando exportamos, agregamos valor à nossa marca, nos tornando mundialmente conhecidos, além de garantir melhores preços para nossos cafés, já que evitamos os atravessadores”, explica.
Viabilidade
A Cocatrel iniciou a exportação de cafés entre 1988 e 1989. Naquela época havia um confisco cambial, como era popularmente chamado, que se tratava de uma cota de contribuição que o IBC atribuía aos cafés exportados. Essa cota era de cerca de 33% do valor faturado. “Isso dificultou muito para que a Cocatrel continuasse atuando, pois se tratava de uma política que dava margem para a retenção de dólares no exterior. Para legalizar os negócios naquela época, a rentabilidade era muito pequena, o risco iminente e achamos que não deveríamos continuar. Por isso a Cooperativa deixou de exportar neste período”, recorda Manoel.
A retomada nas exportações da Cocatrel foi possível porque a política atual é diferente. “Hoje o café é registrado pelo preço vendido e o dólar é recebido imediatamente”, finaliza.
(Fonte: Ascom Cocatrel)