Atriz trespontana vence prêmio em Festival Internacional Europeu
A atriz sul-mineira, Vitória Raciane, acaba de vencer como Melhor Atriz no Eastern Europe Film Festival pelo filme “O Que Passou, Está Ainda Por Vir“, de Lucas Marques, do qual é protagonista. A atriz chega assim à marca de conquistar prêmios por todos os filmes que já atuou, ingressando agora no Mercado Internacional Cinematográfico. Uma carreira brilhante para uma atriz tão jovem.
“Ter um filme selecionado em um festival como o Eastern Europe Film Festival já é de uma alegria imensa. E eu, aos 21 anos, ainda tive a grata surpresa de sair dele com o título de Melhor Atriz com o filme “O Que Passou, Está Ainda Por Vir”, de Lucas Marques. Minha ficha ainda não caiu com tamanha honra e felicidade. Sou grata pelo reconhecimento, é o meu primeiro prêmio internacional e terá pra sempre um lugar único no meu coração e trajetória. Agradeço aos meus mentores da arte, Marina Azze e Lucas Marques, sou grata por ter entrado nessa carreira tão linda através deles que tanto me ensinam! Nina é uma personagem muito importante na minha carreira, feliz em pode trazer esse prêmio pra ela”, relata a atriz.
“Esse foi o meu terceiro filme com Vitória Raciane. Já tinha trabalhado com ela no longa-metragem “Janelas” e no curta-metragem “Nasci Pra Ti, Antes de Haver o Mundo”. Vi a Vitória iniciar a sua carreira muito nova, e é muito prazeroso ver o seu crescimento como atriz. Não tive dúvidas ao ‘escolher ela’ para o papel de Nina. Sua interpretação foi muito elogiada pelo júri do Eastern Europe Film Festival e o seu prêmio é extremamente merecido. É muito gostoso ver um trabalho que fizemos em uma fazenda na pequena e simpática cidade de Alagoa, Minas Gerais, ganhando o mundo”, descreve Lucas Marques, diretor do filme.
“Quando a Vitória entrou na MAZ, já poderíamos ter ‘lançado ela’ no mercado comercial. Mas, segurei o máximo. Não queria que a beleza dela abafasse o imenso talento. Perguntei se ela queria ser mais que um rostinho bonito, e ela imediatamente disse que queria muito mais. Então, começamos todo o processo de profissionalização artístico. Teorias, práticas, comportamentos, críticas, e muitos… muitos filmes de arte. A Vitória, mesmo sem atuar, se metia nos ‘sets’ se fazendo figura essencial. Quando vou a um ‘set’ que ela não está, sinto uma falta danada. Porque independentemente de estar atuando, ela entendeu rápido que as obras são nossas, e faz qualquer coisa pra dividir a carga pesada e aliviar pra todos. Nesse filme, especialmente, a Vitória está no ponto alto de sua carreira, consegue – ainda que com a imagem de menina – trazer dramaticidade única à Nina. E detalhe, dessa vez, tudo composto por ela. Estar no ‘set’ ao lado de uma atriz tão brilhante é inspirador. A Vitória me inspira profundamente! Vê-la ganhando na Europa é só mais uma confirmação de tudo que senti quando a vi pela primeira vez: MONSTRA!”, descreve a atriz Marina Azze, produtora de Vitória Raciane.
O Filme
“O Que Passou, Está Ainda Por Vir”, conta a história de Nina (Vitória Raciane), uma jovem que decide abandonar sua vida na cidade para viver com Yan (Zé Pedro Baroni), seu namorado músico, em uma casa de campo, afastada da civilização. Porém, após encontrar uma foto de Yan com sua antiga namorada, Clara (Marina Azze), Nina começa a ter estranhas visões. Aquela casa esconde um passado que pode se tornar bastante presente.
O filme dirigido por Lucas Marques, e produzido por Marina Azze e Marcelo César, filmado em Alagoa – MG, foi lançado há poucos meses, em plena pandemia. Já entrou em 12 festivais e traz 4 prêmios conquistados em festivais nacionais e internacionais de cinema.
Prêmios
- Prêmio de Melhor Fotografia – Lucas Marques (Inhapim Cine Festival)
- Prêmio de Melhor Fotografia (Eurasia International Monthly Film Festival) – Rússia
- Prêmio de Melhor Filme (Eurasia International Monthly Film Festival) – Rússia
- Prêmio de Melhor Atriz para Vitória Raciane (Easter Europe Film Festival) – Romênia
“Quando a Vitória entrou na MAZ, já poderíamos ter ‘lançado ela’ no mercado comercial. Mas, segurei o máximo. Não queria que a beleza dela abafasse o imenso talento. Perguntei se ela queria ser mais que um rostinho bonito, e ela imediatamente disse que queria muito mais. Então, começamos todo o processo de profissionalização artístico”.
(Marina Azze – atriz e produtora)
(Fonte: Edilena Oliveira – Fotos: divulgação)