“Acabaram os estoques de alimentos no Brasil”
Quem acompanha os noticiários com certeza se sensibiliza com imagens de povos, por exemplo, os venezuelanos, disputando alimentos disponibilizados em quantidade reduzida. Em maio, a escassez na Venezuela atingiu 30% para 19 produtos da cesta básica, dentre eles, açúcar, café, óleo de cozinha, leite, feijão, farinha e queijo.
Você consegue imaginar os brasileiros passando pela mesma situação? Não? Pois acredite, isso pode acontecer. O alerta vem de veículos especializados em assuntos do campo.
No semana passada, o Jornalista João Batista Olivi, explicou em matéria veiculada pelo Canal Rural que é preocupante o quadro de abastecimento da população brasileira. Ele enfatizou que dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostram que depois do feijão é o arroz que bate preços históricos. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) havia divulgado que o estoque de arroz daria para sete dias e que a saca de 50 quilos do grão atingiu a marca dos R$ 45,80. O preço continua em elevação. Ontem (22) chegou a novo recorde, R$ 47,07.
Na mesma data, o estoque de feijão, segundo a Conab, seria suficiente para 13 dias. Nesta quarta-feira (22), o Notícias Agrícolas informou que o Governo Federal anunciou que vai isentar de taxas a importação de feijão produzido na China e no México, como parte de medidas para diminuir o preço do alimento, cuja alta recente vem impactando fortemente a inflação.
Em relação ao milho, continuou Olivi, depois de afetadas pela seca e chuva agora as lavouras sentem o efeito da geada que atingiu algumas regiões produtoras. Os prejuízos começam a ser computados. É a terceira quebra no milho safrinha. No Mato Grosso do Sul, produtores apressam a colheita esperando quebra de 1,20 milhão/t.
“Estamos com problemas na produção: milho, arroz, feijão etc. e desabastecimento geral do nosso País deixado pelo governo da afastada junto com a sua comadre Kátia Abreu”, finalizou o Jornalista.
As perdas nas lavouras do Brasil aumentam o custo de vida e agravam a crise econômica no País, “a mais severa desde a década de 30”.
(Foto página inicial: arquivo Cláudio Bezerra)
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